A vida nos faz de morto
amado, encanto, encosto
entrelaça o esmiuçado
e devolve outra vez pra alma
como que tendo avisado
que como nos damos depressa:
urgência e curativo
me gasta, recomeça!
me torna o que só sou contigo!
Ferrenha: que voz é essa?
Reaja! -Sibila- Atiça!
Na vazante de um rio calado
me deito, ciente da cura
que no fundo do seu abraço
não sei como divisam seus olhos
estas cores de paisagem!
vísceras de amor que cintilam
ou nuances que ofuscam a verdade?
6 comentários:
Ai, meu Deus! Filha de sereia, sereia é!! Lindo, Dora! Sou sua 'tia' mais coruja! Bj nas duas.
Meu Deus, como Isadora cresceu! E como é bonita!
poesia tão singela e doce que faz parecer grosseiro qualquer comentário... invejável sensibilidade, parabéns!
Mais de Isadora em:
http://ceudeandromeda.blogspot.com/
Ela vai adorar ter os comentarios de vcs por lá. Valeu!
Isadora,
Isa doura suas palavras com bodados de pontos finos. Parabéns! Vou seguir o seu ótimo blog, Gisa. Beijos!
valeu, Jarbas! Aqui, um pouco de terra, mas poucas aragens. De vez em quando vou no seu roçado. Coisas muito boas por lá.
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