As cadeiras já não giram.
Ignoro-as.
Sem fixar-me, sigo.
Não olho para o círculo
miro o ponto distante
na altura do nariz.
Minha caminhada é a pé.
Cato pedrinhas
perco-as em seguida.
Vem a manhã
e já esqueço a noite.
Cuidadosa
tateio o fundo do saco.
Sinto minhas comichões bem vivas:
temos fôlego
elas e eu.
Deixa chover no destino!
Que nos reguem!
A gente sobrevive de esmos
derivas e sorte!
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