quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Nem escalou os muros dos dias
e pastoreia palavras
Ajunta-as
ou dispersa-as conforme ameaça
ou sorte
Apressa e conduz seus corpos pretos
sob um comando doce.

Confia - demais-  no andar das palavras
sem pagar tributo ao tempo
Ele que é
rei soberano
das impossibilidades.

3 comentários:

A Viajante disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A Viajante disse...

Ué... e isso bonito, assim, não poderia ser escrito para mim? Ai, claro que sim... afinal, sou eu mesma, a "apressadinha". Amo viver coisas e depois dedilhar e palavras, soltá-las não ao vento, mas despejá-las ainda bêbadas e confusas, na escrita. Talvez, uma forma de eternizar o que é até impossível de se viver. Ou de amar. Beijo, amiga!!!

Giselly Lima disse...

Pra você, Ju! Beijo!