Sou incapaz de interpretar cigarras no 15ª andar
Lanço poucos sóis sobre a cabeça antes do meio-dia
Bordei um exílio sem lembrar como grita uma distância
Como a faxineira que lambe as cartas do filho antes de desvirar as barras
Como o passarinho que impõe seu mantra impaciente, esquecido que a noite nasce
Como a professora que roubou o cabelo da aluna para desembrulhar castelos
E o pai que cobrou do filho o último centavo para saborear futuros
Sou um tanto de impossibilidades.
Um comentário:
Que lindo, Gica! Bj
Postar um comentário